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Oxiteno compartilha inovação no ISAA e retoma contato presencial com clientes

Publicado em: 29 julho, 2022.

A economia mundial já estava desacelerada, mas entrou em crise severa com a pandemia da COVID-19, que impactou negativamente todos os setores, resultado da queda no consumo e na produção. Como atividade essencial, o agronegócio não parou, mas também não ficou imune ao forte aumento de custos de produção, a partir da queda na oferta de insumos e a consequente elevação de seus preços. Dois anos depois dos primeiros casos de coronavírus, quando a vacinação alcançou escala, reduziu significativamente os números da doença e animou os analistas para uma retomada econômica, veio a guerra Rússia-Ucrânia. O cenário atual é preocupante, pois o conflito bélico gerou mais aumento de preços de insumos (fertilizantes), escassez de alimentos e combustíveis.

Neste contexto, a segurança alimentar é, mais do que nunca, um forte desafio humanitário a vencer. A resposta, claro, virá do campo. E os produtores não estão sós. Eles têm a ciência agroquímica para apoiá-los no atendimento às demandas com tecnologias inovadoras, eficientes e sustentáveis. É o caso da Oxiteno, que sempre conectada com as tendências mundiais e com os clientes, tem aproveitado a volta dos eventos presenciais para ouvir as necessidades do mercado, apresentar inovações, buscar inspiração e compartilhar soluções capazes de contribuir efetivamente com o aumento da produtividade agrícola.

Os exemplos mais recentes são a 12ª edição do International Symposium on Adjuvants for Agrochemicals (ISAA), que aconteceu em abril, na França, e o III Workshop sobre Adjuvantes em Caldas Fitossanitárias, realizado em maio, em Ribeirão Preto (SP). Experiências como estas podem levar a novas pesquisas e desenvolvimento de metodologias e produtos.

No primeiro evento, a Oxiteno pôde participar ativamente dos debates e fazer duas importantes apresentações. Os principais temas abordados foram a sustentabilidade, formulações biológicas e os benefícios do uso de drones na agricultura. Estes temas são relevantes, de crescente demanda na indústria do agro e trazem valor em toda a cadeia, do fornecedor de insumos industriais até a fazenda. Para se ter uma ideia da importância do simpósio internacional, ele deveria ter sido realizado em 2020, mas foi adiado para 2021 e, devido à pandemia, só pôde ser organizado agora em 2022. Havia, portanto, uma expectativa muito grande que foi superada pelo alto nível das discussões.

As soluções biológicas e as aplicações pontuais e mais sustentáveis com menor volume de produtos pela utilização de drones também foram as grandes abordagens do workshop de Ribeirão Preto, onde o time da Oxiteno apresentou seu portfólio de adjuvantes. Mas a pauta de destaque foi o debate sobre a regulamentação de adjuvantes no Brasil e os efeitos positivos de normas consolidadas para o mercado nacional. Vale ressaltar, que todos os públicos de interesse estavam representados: universidades, produtores de adjuvantes, indústria de insumos, formuladores. Para nós, como indústria de base para as soluções dos clientes, estar ao lado deles nestas discussões é uma forma de entender quais são as suas demandas atuais para sermos ainda mais assertivos e acelerar as nossas pesquisas e desenvolvimento de forma mais robusta e sustentável.

As apresentações da nossa gerente de P&D para Crop Solutions, Bruna Mendonça, em Bordeaux, na França, seguiram esta abordagem de sustentabilidade. No primeiro trabalho apresentado, ela detalhou a nova metodologia desenvolvida pela Oxiteno que usa a medição de alterações fisiológicas como ferramenta na escolha de novos adjuvantes para penetração foliar de herbicidas. No segundo trabalho foi apresentada a estratégia de formulação desenvolvida para encapsulamento e proteção de biopesticidas, garantindo shelf-life de dois anos, com estudos de caso em formulações líquida e sólida.  

A penetração foliar é uma das principais áreas da agricultura ligadas à eficácia da aplicação dos defensivos nas lavouras. Quanto maior e mais rápida for a penetração e a fixação, menor a perda de produto, maior eficácia do defensivo e, portanto, maior a sustentabilidade no campo. A Oxiteno desenvolveu uma ferramenta inovadora a partir das respostas fisiológicas das plantas após uma aplicação de defensivo e correlaciona o resultado com o modo de ação e a taxa de penetração do ativo. Em um período muito curto após a aplicação, já se tem uma resposta robusta e comparativa dos adjuvantes e não há limites de experimentos, dando bem mais celeridade às pesquisas. Esta metodologia é muito mais eficaz, barata e rápida do que o tradicional método de penetração foliar à base de carbono marcado e radioativo.

A abordagem da Oxiteno no desenvolvimento de novas moléculas é de mimetizar moléculas sinalizadoras produzidas pelas próprias plantas, de modo que sua absorção possa ser entendida como um processo natural. Um exemplo é o néctar, que é secretado e parte dele coletado pelo inseto polinizador. A sobra é reabsorvida novamente pela planta. A tecnologia da Oxiteno desenvolve novas moléculas para imitar este efeito. Para esta pesquisa contamos com um time multidisciplinar de pesquisa e com parceiros altamente qualificados para uso da metodologia e aplicação na síntese de novas moléculas.

A conclusão não poderia ser outra. O retorno destes importantes eventos presenciais e a volta do contato direto com os clientes demonstram que a pandemia e seus efeitos negativos nos levam a ser mais assertivos, ágeis e resilientes, para responder de forma efetiva ao principal desafio atual da humanidade: alcançar a sustentabilidade em todos os setores, tendo a agricultura como o principal deles.

Boa leitura. Não deixe de conferir também nossos artigos sobre drones e soluções biológicas.